FÁBULAS MINORITÁRIAS
A Dinâmica das Coordenadas
Por Mino
09 de Abril de 2020

Quando Chris Godorf Müller criou a sua vetusta teoria sobre as coordenadas dominantes na gestáltica cósmica, não acreditava certamente, nem jamais imaginaria, que seus fundamentos encontrariam ressonância no campo prático da economia, conforme demonstrou K. Lewis no seu estudo sobre o peso atômico dos metais empregados na fabricação das moedas e na fibra do papel onde se imprimem cédulas.
O que as novas teorias nos provam, é que o pensamento dos antigos gregos serve hoje como respaldo e base do discernimento científico hodierno. Pelo menos é o que Paulus Sfidehin, no seu livro Tratado das Teorias, afirma da primeira à última página. Do velho se faz o novo, corresponderia ao certo dizer-se?
Mais ou menos, se não nos desviarmos da relatividade sempre presente nos conceitos inerentes a esse assunto.
Por outro lado, Smith Collen, físico americano, postulou que a economia vive de remendos matemáticos, numa onda contínua de explicações acopladas umas às outras sem nenhuma solidez em suas aderências.
Os economistas vivem, assim, postulando questões desconcertantes, juntando os fatos que fogem ao controle de seus estudos, terminando sempre num enorme quebra-cabeça, cujo efeito dominó só encontra similaridade nas emissões de energia de um sensor foto-elétrico quando incide sobre um metal. Raul Sola, anos atrás, quando defendia sua tese sobre a eclosão linear, reiterou tudo o que foi dito acima, ressaltando apenas uma particularidade que não escapou certamente ao leitor mais atento.
É que nenhum dos citados anteriormente são nomes conhecidos da comunidade científica e que podem ter sido, supostamente criados para dar importância a esse artigo, que não passa de uma colcha de retalhos de afirmações vazias, e ilusórios enunciados com aparência científica, que nada cria, nada transforma, nada prova e substancialmente nada afirma.